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Pandemia: aumenta consumo de antidepressivos, diz pesquisa

Estudos apontavam que depressão é a doença mais incapacitante do século; e a pandemia já reforça este cenário.


O período de pandemia da Covid-19 está não só criando um caos em vários sistemas de saúde pelo mundo afora e contabilizando milhares de vítimas, mas também levando a um maior consumo de medicamentos entre os americanos. O foco dessa ingestão acentuada são alterações psicológicas como ansiedade, depressão e insônia, segundo pesquisa divulgada pelo New York Post.


Os números apontam que houve uma elevação de 34,1% nas prescrições de medicamentos contra a ansiedade, 18,6% para depressivos e 14,8% para medicações que ajudam a dormir, entre 15 de fevereiro e 16 de março, de acordo com a organização Express Scripts, responsável pelo gerenciamento da emissão de receitas das farmácias.


Segundo a psicoterapeuta Valéria Cavallari, em cenários de grandes crises tendemos a agir como nos momentos de intenso estresse. "Lutar ou fugir. Lutar aqui, significa partir para as mudanças necessárias, e fugir, deprimir. Haverá aqueles que sairão com grandes descobertas, soluções inovadoras e crescerão dentre os demais. Enquanto outros ficarão presos aos seus antigos medos sem saber o que fazer e a espera de soluções que venham sempre de fora", diz a profissional.


De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a depressão será a doença mais incapacitante em 2020. "Esta previsão é de alguns anos atrás, nem estava relacionada à pandemia", ressalta Valéria. No Brasil, temos mais de 12 milhões de pessoas com depressão. "Podemos subestimar um aumento da depressão em todo o mundo, já que a Covid-19 coincide com a previsão da depressão como doença mais incapacitante em 2020", alerta a psicoterapeuta.



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