Você sabe o que é estagnação mental? Talvez até já tenha passado por isso, mesmo sem entender de fato o que acontecia.
Encontrou-se paralisado diante da sua própria vida, sem enxergar uma perspectiva de melhora, ou cansado dentro da própria rotina.
Trata-se de um problema que pode atrapalhar você em aspectos diversos.
Vários fatores podem levar a ela. A prisão na zona de conforto, a falta de perspectiva no trabalho ou mesmo o desgaste das relações no dia a dia.
Mas como identificar e, mais importante, como sair dessa condição?
Vamos a algumas dicas!
O que é estagnação mental?
O primeiro passo é entender do que se trata a estagnação mental.
É uma condição que se apresenta quando a nossa mente encontra-se num processo de estagnação, paralisada, sem conseguir enxergar aquilo de bom que acontece ao redor ou sem ver perspectiva nenhuma de melhoria ou evolução dos quadros.
Nesse caso, a pessoa que sofre com a estagnação mental acaba por entrar em um círculo prejudicial e vicioso.
Ao mesmo tempo em que se vê sem perspectiva de melhora, aprofunda o quadro por não conseguir fazer nada para mudar isso.
Além disso, muitas vezes há um entendimento distorcido daquilo que buscamos.
Muitos acabam por abandonar seus sonhos por não conseguirem ver que eles dependem de mais esforço ou dedicação, esperando resultados imediatos.
Sem uma dose extra de persistência e de determinação, o fundo do poço pode ficar um tanto mais próximo.
Como saber se você está passando por isso?
A estagnação mental não é um estado que simplesmente surge, como em um passe de mágica.
Ele vai aparecendo aos poucos, e é fundamental que haja uma percepção sobre a sua chegada.
No entanto, com frequência nos negamos a admitir isso.
O primeiro passo para ver que você está passando por isso é a constatação da rotina.
Nela, os dias se diferenciam muito pouco uns dos outros.
Assim, quando vê, você já está dentro do processo sem ter notado.
Estamos tão acostumados com o nosso dia a dia que sequer percebemos a constante repetição.
Quando notamos e conseguimos observar isso de fora, com um certo distanciamento, fica mais perceptível que estamos em um looping que não parece ter fim, como se a direção estivesse no piloto automático.
O mesmo vale para as pessoas que nos cercam.
Acabamos por entrar, juntamente com elas, em processo de repetição.
Logo, isso pode se tornar um problema para os relacionamentos, sejam eles com cônjuges, amigos ou familiares.
Já deu para ver que a rotina, quando contribui para o processo de estagnação mental, pode ser muito prejudicial.
Em alguns casos mais extremos, pode ir acabando aos poucos com a vontade de viver.
Quando chega nesse ponto, pode levar até mesmo ao agravamento de distúrbios psiquiátricos, como a depressão, por exemplo.
Claro que não se trata de simplesmente jogar tudo para o alto e abandonar a rotina. Mas é preciso buscar um equilíbrio entre ela e os demais aspectos da nossa vida, para que nenhum se sobressaia em relação aos demais.
Outro fator que contribui para a estagnação mental é a chamada zona de conforto.
Quando estamos há muito tempo em algum trabalho, por exemplo, em uma situação considerada estável, a linha que separa esse “conforto” da estagnação mental é tênue.
Isso porque passamos a considerar aquela situação como ideal, sem risco de uma demissão, por exemplo.
No entanto, é algo que vale para o bem a para o mal: deixamos de correr riscos, mas também ficamos impedidos de encontrar novas oportunidades para a carreira, por exemplo.
O crescimento pessoal, em qualquer área, implica obviamente em correr riscos.
Deixar a zona de conforto, portanto, é fundamental para essa evolução.
Devemos ter, mesmo em situações consideradas por nós como confortáveis, algumas metas estipuladas.
Aqui, vale o mesmo explicado para a rotina: não se trata de jogar tudo para o alto, pedir demissão e mudar de cidade, por exemplo, mas sim a busca pela situação de equilíbrio, na qual você poderá criar novos projetos para ir em busca de uma promoção e atingir cargos mais altos dentro da empresa na qual você está.
Principais características da estagnação mental
Existem alguns fatores que ajudam a apontar se você está de fato passando por um momento de estagnação mental.
A maioria deles afeta o lado psicológico, mas reflete em comportamentos repetidos ao longo dos dias, semanas e até meses, caso você não busque uma mudança rápida.
O primeiro delas é a perda do entusiasmo.
Aos poucos, passamos a sentir que nada mais nos motiva e deixamos, inclusive, que outras pessoas tomem as decisões por nós a respeito de todos os aspectos das nossas vidas.
A pessoa passa a ficar ausente, com o olhar perdido.
Ainda assim, mantém todas as atividades básicas vitais para a sobrevivência: se alimenta, dorme, respira, mas basicamente como se estivesse ligada no já referido piloto automático.
A estagnação mental faz com que a pessoa não enxergue as oportunidades que a vida lhe apresenta.
E, com isso, faz com que ela perca essas possibilidades, deixando passar boas chances de crescimento e até mesmo de melhorar a vida, que encontra-se estagnada.
Dessa forma, o sentimento que se tem é de que a vida está passando cada vez mais rápido.
Apesar disso, tudo acontece da mesma forma, como em uma eterna marola sem a menor graça.
Como sair definitivamente da estagnação mental?
1) Reconsidere suas rotinas
Uma das coisas que mais causa estagnação mental é manter uma rotina rígida e com atividades que geram pouco ou nenhum tipo de prazer. identifique atividades que podem ser substituídas por outras mais prazerosas ao longo do dia e as faça. Se não é possível alterar, busque alternar com pequenos momentos (pausas) para você "desopilar"
2) Cuide da saúde física
Pratique atividades físicas regularmente, cuide da sua alimentação, hidratação e sono, isso juntamente com outros fatores vai te dar mais disposição e energia para viver.
3) Tenha projetos desafiadores
Ter projetos que te desafiem vão elevar muito o seu padrão neural, vão forçar você a buscar além do que já busca, e a sentir a sensação de que estão fazendo algo dentro das suas capacidades (normalmente nossa sensação é que estamos vivendo abaixo da média). Para isso use os recursos que você possui e, se necessário, busque novos aprendiados.
4) Tenha clareza sobre quem é
A busca por autoconhecimento não é o caminho e sim o primeiro passo pra você ter clareza sobre quem é, o que quer e o que merece. Desenvolvimento pessoal constante é o caminho pra essa clareza e isso só se consegue com método e aplicação prática, junto com acompanhamento.
5) Volte a qualificar-se
Quando você dedica parte do seu tempo à qualificação, além de ativar a neuroplasticidade você ainda ativa programações mentais de concentração, foco, atenção e a sensação clara de que a sua mente está se aperfeiçoando.
No programa de formação de especialistas em comportamento do Instituo Veríssimo, você não só tem a oportunidade de desenvolver-se pessoalmente como também destacar-se profissionalmente.
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